aRENA /2021

 
 

IMPRENSA
PRESS

“Ao procurar um espaço onde pudesse ensaiar a qualquer hora e programar uma carreira mais longa do que os habituais três ou quatro dias, Sílvio Vieira acabou por alugar a Garagem do Chile, graças aos apoios extraordinários conseguidos em período de pandemia. E, assim, Arena acabou por se ajustar e se desenvolver em função deste espaço concreto, apetrechado com um tanque-piscina, uma mezzanine ou uma pequena divisão para onde o "palco" se estende. Todo um lugar especialmente pensado para acolher o silêncio.”

Jornal Público

“É através dos corpos, que se movem retratando uma linguagem singular, que a repetição constrói uma ponte de comunicação, onde o som se mostra primordial, assim como toda a cenografia e construção visual que acompanham o espetáculo. (…) Sílvio partilha que não há uma busca pela moral, mas um deslumbramento pelo belo, a imagem e a descoberta."

Gerador

“«Quando aqui chegámos, pedi aos atores para olharem para o espaço, escolher um canto e tentarem explorá-lo», recorda o autor, sublinhando como a arquitetura desta antiga oficina abandonada, no 21A da Rua Carlos José Barreiros, «entrou na própria dramaturgia do espetáculo, sendo impossível transportar o que aqui sucede para outro local.»”

Agenda Cultural de Lisboa

“Arena existe simplesmente, num exercício sério de beleza, constituindo-se como uma obra disruptiva, instintivamente por reação aos movimentos e temas politizados que a arte usa estrategicamente para se posicionar e/ou estabelecer, inclusive institucionalizar. Pressupondo-se que o ato artístico apartou, há muito, a missão da arte pela arte, na procura do belo, sem se cingir por demandas fraturantes de teor político ou de urgência ideológica, ou seja, pensar e produzir um objeto de arte deixou de ser um gesto de resistência íntima, e imparcial, para se dispor mais como instrumento reivindicativo.”

PARQ Magazine

ENTREVISTAS
INTERVIEWS

Coffeepaste

Artistas da Emergência

 

opinião do público
AUDIENCE REVIEWS

“Para além do impacto que o espaço em si encerra, o espectáculo que Sílvio criou é especial e imperdível. A ausência de palavras é preenchida pelo trabalho de interpretação de Anabela Ribeiro, André Cabral, Catarina Rabaça, Inês Realista, Miguel Galamba, Miguel Ponte e Pedro Peças, que com os seus corpos, movimento, sonoridades e olhar nos transportam numa viagem pelo universo do fantástico, do clown, do onírico, do belo e do simples…” Ruy Malheiro

“Que jogo bonito. Que profundamente humano. Que viagem imperdível.” Nina Névoa

“Dos espectáculos mais lindos que vi nos últimos tempos.” Romeu Costa

“Arena é um planeta novo habitado pela mais recente geração das artes performativas e apresenta-se ao público, pela mão de Sílvio Vieira, sem pretensões nem vedetismos. (…) Tão bom voltar a ver espectáculos que reflectem a vontade de mostrar a essência do jogo de uma brincadeira de palhaços que também é profundamente existencialista e aberto para que possamos depositar-lhe os nossos próprios significados.” Martim Pedroso

“Espectáculo a não perder, absolutamente. De uma beleza de tirar o fôlego, literalmente, e que por vezes nos desarma pela sua extrema aparente simplicidade… aparente, porque o trabalho entre todas as linguagens de cena, da luz, ao corpo, à cenografia, aos adereços, etc., é de uma construção bastante pormenorizada e entretecida.” Carla Bolito

“É mesmo comovente ver a proposta deste ARENA, principalmente porque vemos a criação a revelar-nos constantemente o caminho de escavação e aprimoramento levado a cabo, para ela ser hoje o que é. E nós somos levados a essas profundezas. Onde encontramos os Primeiros Homens, a Antiguidade, a Infância, uma sensação de memória colectiva, mas que também é estranha, sonhadora, fantástica, imaginativa e só possível noutra dimensão.” João Gaspar

“Arena é, acima de tudo, um exercício de grande liberdade. Longe das concepções sobre o que o teatro tem de falar hoje e ao lado das quais parece não sobrar nada, o espectáculo do Sílvio Vieira demonstra efectivamente que não é assim. (…) Numa altura em que escasseiam espaços para os artistas trabalharem, quando ter espaço é uma questão de privilégio de quem escolhe e quem é escolhido, a equipa do Sílvio construiu o seu próprio espaço e fez dele o que queria. E o público está lá a ratificar que tiveram razão.” Carlos Alves

“Tão bonito.” Filomena Cautela

“Um dos espectáculos mais bonitos que já vi.” Filipe Ferreira

“Na minha leitura, vi um espectáculo sobre a alteridade, o enfrentamento do outro, o crescimento inerente, os passos e dificuldades de descoberta da alteridade. (…) Por vezes, nos palcos ou nas plateias, sentimos alguns momentos em que a respiração do público parece parar: pois aqui é durante quase uma hora e meia que o público está sempre na expectativa de coisas novas – que vão sempre surgindo contra as suas expectativas. Um notável trabalho de invenção de imagens, visuais e sonoras.” Paulo Filipe Monteiro

“Chegar a casa de coração cheio, fui testemunha de que o novo sempre vem! Ontem vi uma peça lindíssima, uma coisa aparentemente tão simples, uma coisa cheia de magia. Uma coisa bela.” Joana Villaverde

“Que bonita peça se fez na Garagem do Chile.” Bruno Nogueira

“Tive a sensação que, quando acabou, a sala estava pronta para ver outra vez do início.” João Condeça